domingo, 22 de junho de 2008

Entrevista com: ROMEU AFONSO

Antes de mais parabéns por esta classificação, qual é o sentimento neste momento?

O sentimento é obviamente de alegria. Sabendo que o 1.º Lugar não significa ser o melhor é no entanto nestas ocasiões que temos de saborear o facto nos dedicarmos à causa da arbitragem.


Estava à espera de algum modo ou foi uma completa surpresa?

Com o decorrer da época fui acreditando que era possível, as notas dos relatórios assim o indicavam. No entanto existem mais factores para além dos relatórios e só quando as classificações estão cá fora é que podemos fazer o balanço final, quanto ao 1.º lugar (em especial no Futsal) acho que é, para além de factores controláveis, uma questão de sorte.


A que se deveu esta classificação?

Para mim, todas as classificações assentam em 4 pilares:
Equipa – este ano tivemos uma verdadeira equipa (Romeu, Hélio e Bruno), trabalhando não só no campo como fora dele, conseguimos criar uma união e relação que possibilitou fazer cada jogo melhor.
Formação – cada ano que passa sabemos mais e estamos melhor preparados, com base principalmente naquilo que aprendemos com o Sr. Fernando Jorge e restantes elementos da comissão de apoio técnico da FPF.
Acompanhamento – aqui uma única palavra: OBRIGADO ao Sr. Manuel Pires por todo o acompanhamento que nos faz durante a época, sendo o único e verdadeiro interessado pelo Futsal no distrito.
Família – são elas (mulher e filha) que ficam sem a minha presença em dias de jogos, mas são elas que dão a força e a coragem para continuar a trabalhar.



Expectativas para o futuro próximo?

Se pudermos continuar com esta equipa, com este apoio, com esta vontade e com mais trabalho da nossa parte, o futuro passa por delinear uma conjunto de objectivos que passarão pelo consolidar de posições na 2.ª Categoria e espreitar algum dia a subida ao escalão máximo da arbitragem de Futsal.


Algum agradecimento especial a fazer?

À Nelma (minha esposa), à Lua (minha filha), ao Hélio e Bruno (colegas de equipa) e ao Sr. Manuel Pires (amigo).


Uma última palavra para todos os que podem vir a ser árbitros?

Comecem sem medo, evoluam com vontade, cresçam com tempo e quando conseguirem o equilíbrio entre equipa, formação, acompanhamento e família, podem crer que vão ADORAR ser árbitros.

Entrevista com: JORGE CRUZ

Antes de mais parabéns por esta classificação, qual é o sentimento neste momento?

Obrigado.
O sentimento neste momento é de uma profunda alegria e o realizar de um sonho de muitos e muitos anos. Chegar ao mais alto patamar da arbitragem nacional é algo que todos desejamos quando entramos para esta causa, mas poucos são os que o conseguem atingir e ao entrar para este restrito lote é um profundo orgulho.


Estava à espera de algum modo ou foi uma completa surpresa?


Com o decorrer da época fui acreditando que era possível, as notas dos relatórios estavam a ser excelentes e ao fim de todos achei que teria média para subir. Certo é que as médias desses relatórios não fazem a classificação final, existem outros factores e com o apertado de sempre das classificações era sempre uma incógnita.


A que se deveu esta classificação?


Houve vários factores, o principal foi o trabalho realizado durante a época e com especial incidência para a parte física. Em segundo foi o facto de este ano ter uma equipa completamente de 2ª divisão e ter realizado todos os jogos nesse escalão e não ter de actuar com árbitros de outros distritos e que por vezes só tinha contacto no dia do jogo.


Expectativas para o futuro próximo?

Neste momento a única coisa que penso é começar a preparar a nova època, esperar pela primeira acção de avaliação e actualização e depois começar a actuar.


Algum agradecimento especial a fazer?

Haveria muita gente para agradecer mas principalmente para a minha equipa, Ângelo, Sérgio Pedro e Paulo Abrantes.


Uma última palavra para todos os que podem vir a ser árbitros?

Acreditem que com muito trabalho, dedicação e algum jeito os sonhos podem tornar-se realidade.


PARABÉNS JORGE