sábado, 21 de junho de 2008

Entrevista com: JOÃO BRÁS

Antes de mais parabéns por esta classificação, qual é o sentimento neste momento?

Obrigado. O sentimento é um misto de dever cumprido, mas com um pouco de desilusão pela classificação baixa. É verdade que a manutenção é bom sinal, mas no fundo queria mais.


Estava à espera de algum modo ou foi uma completa surpresa?

A época não começou bem, estive lesionado meia época, regressei em finais de Dezembro, e tive de recuperar o tempo que perdi até ali. Não foi fácil, e houve alguns momentos em que as coisas não correram pelo melhor, o que me levou a lutar por outros objectivos, os quais não eram os mesmos que tinha planeado no inicio da epoca. Por estes motivos, esperava de facto a manutenção, não foi surpresa.


A que se deveu esta classificação?

Mediante as complicaçoes da época, foi preciso realizar um esforço com a minha equipa para que pelo menos a manutenção fosse assegurada.


Expectativas para o futuro próximo?

Temos de sempre ambicionar a mais, por isso, seria um sonho atingir o patamar seguinte, sempre com os pés assentes no chão.


Algum agradecimento especial a fazer?

Aos supeitos do costume... a minha equipa, que me ajudou bastante, e à minha família.


Uma última palavra para todos os que podem vir a ser árbitros?

Lutem por uma causa que é bonita de se pertencer.

Entrevista com: SÉRGIO MENDES

Antes de mais parabéns por esta classificação, qual é o sentimento neste momento?

De enorme tranquilidade. Como estava consciente da qualidade do trabalho desenvolvido não poderia estar de outra forma.


Estava à espera de algum modo ou foi uma completa surpresa?

Em certa medida sim. A minha média das observações estava bem abaixo de quase todos os meus colegas. Sinceramente esperava ficar nos últimos vinte classificados. Na realidade, senti que tinha entrado numa prova duríssima, uma espécie de rally. No entanto, pelo grau de dificuldade dos jogos que me eram dados, via-me a competir num mini com colegas que andavam de Ferrari. A título de exemplo a minha última observação incidiu num jogo que ficou 17-4. Quem percebe de arbitragem sabe que isso pesa.


A que se deveu esta classificação?

Por um lado às horas de dedicadas a esta causa. Tanto nos treinos, como na análise e preparação de jogos. Mas também no tempo dedicado no auxílio aos colegas do distrital que me obrigam a manter os pés no chão. Este último trabalho pesa imenso. Obriga-nos a manter uma humildade que por vezes perdemos quando subimos a patamares nacionais.


Expectativas para o futuro próximo?

Depende de várias circunstâncias. Mas o sonho não tem limites. Vamos ver se, como disse o nosso presidente, "Os peixes grandes não comem os pequenos".


Algum agradecimento especial a fazer?

Naturalmente aos que mais me apoiaram, designadamente a minha esposa e o sr. Manuel Pires que quando realmente precisei estavam lá, a levantar a moral e as expectativas. Noutro patamar os confidentes de sempre, o Hélio e o Cláudio. Um abraço especial ao sr. Décio e ao António Simão por me terem deixado treinar no pavilhão da ADF e, por último, à minha equipa.


Uma última palavra para todos os que podem vir a ser árbitros?

Essa palavra tem sido dada pessoalemente sempre que os procuro cativar para esta causa.

Entrevista com: RUI DIAS

Antes de mais parabéns por esta classificação, qual é o sentimento neste momento?

Sentimento de justiça e de dever cumprido.


Estava à espera de algum modo ou foi uma completa surpresa?

Estava à espera que o o meu trabalho fosse recompensado, embora preparado para tudo.

A que se deveu esta classificação?

Ao trabalho tanto pessoal como de equipa.


Expectativas para o futuro próximo?

Continuar a trabalhar na esperança de que o esforço seja recompensado.


Algum agradecimento especial a fazer?

Não há agradecimentos especiais. Há agradecimentos que já fiz e outros que ainda me faltam fazer. Mas isso é um assunto pessoal.

Uma última palavra para todos os que podem vir a ser árbitros?

Perseverança.