sábado, 21 de junho de 2008

Entrevista com: SÉRGIO MENDES

Antes de mais parabéns por esta classificação, qual é o sentimento neste momento?

De enorme tranquilidade. Como estava consciente da qualidade do trabalho desenvolvido não poderia estar de outra forma.


Estava à espera de algum modo ou foi uma completa surpresa?

Em certa medida sim. A minha média das observações estava bem abaixo de quase todos os meus colegas. Sinceramente esperava ficar nos últimos vinte classificados. Na realidade, senti que tinha entrado numa prova duríssima, uma espécie de rally. No entanto, pelo grau de dificuldade dos jogos que me eram dados, via-me a competir num mini com colegas que andavam de Ferrari. A título de exemplo a minha última observação incidiu num jogo que ficou 17-4. Quem percebe de arbitragem sabe que isso pesa.


A que se deveu esta classificação?

Por um lado às horas de dedicadas a esta causa. Tanto nos treinos, como na análise e preparação de jogos. Mas também no tempo dedicado no auxílio aos colegas do distrital que me obrigam a manter os pés no chão. Este último trabalho pesa imenso. Obriga-nos a manter uma humildade que por vezes perdemos quando subimos a patamares nacionais.


Expectativas para o futuro próximo?

Depende de várias circunstâncias. Mas o sonho não tem limites. Vamos ver se, como disse o nosso presidente, "Os peixes grandes não comem os pequenos".


Algum agradecimento especial a fazer?

Naturalmente aos que mais me apoiaram, designadamente a minha esposa e o sr. Manuel Pires que quando realmente precisei estavam lá, a levantar a moral e as expectativas. Noutro patamar os confidentes de sempre, o Hélio e o Cláudio. Um abraço especial ao sr. Décio e ao António Simão por me terem deixado treinar no pavilhão da ADF e, por último, à minha equipa.


Uma última palavra para todos os que podem vir a ser árbitros?

Essa palavra tem sido dada pessoalemente sempre que os procuro cativar para esta causa.

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